Acho que você ficou sabendo da pesquisa que fizemos para a nossa nova “coluna” para o blog da femec34: Juventude para Todos. A resposta não foi surpresa alguma, pois a área de interesse de mais 60% daqueles que participaram foi em saber (ouvir, falar, ler) sobre relacionamentos. Desta forma, vamos à primeira postagem sobre este tema.
Pois bem, estou numa “campanha de leitura bíblica” e voltei para o livro de Gênesis. Não vou fazer um contexto histórico, mas já observaram como este livro fala de relacionamentos? Não, não vou falar de Adão e Eva, nem de Caim e Abel (ao menos, não desta vez). Então, vamos lembrar um pouco do romântico casal Jacó e Raquel, (calma Isaques e Rebecas, a vez de vocês irá chegar). É muito “bunitinho” ver que Jacó trabalho 7 anos e depois mais 7 anos por Raquel. (Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. Gênesis 29:20). No entanto, hoje falaremos de algo essencial para qualquer relacionamento, principalmente a do casal, o Diálogo!
Vamos adiantar um pouco e ir para um pouco mais da metade do livro de Gênesis, lá no capítulo 31. Na ocasião, Jacó e sua “ruma” de gente (esposas, filhos, servos...) estava retornando para a terra de seus pais. Aconteceu que antes de partirem de Padã-Arã para Canaã, Raquel furtou os ídolos de Labão, seu pai. Naquela época estes ídolos representavam meio que a escritura das propriedades, então, tendo posse delas, qualquer um poderia reclamar as propriedades, neste caso ninguém sabe ao certo o que Raquel tinha em mente, se era passar os ídolos para Jacó como forma de recompensar as injustiças sofridas no passado ou se ela mesma iria reivindicar as posses, mas enfim, não é isso que é importante agora, mas sim a questão do diálogo (foca no diálogo! rs). Para encurtar conversa, Labão encontrou Jacó e sua caravana no meio do caminho, pediu os ídolos de volta a ele, mas este não sabia de nada, fez ainda pior, estava tão “injuriado” que disse: Quanto aos seus deuses, quem for encontrado com eles não ficará vivo. Na presença dos nossos parentes, veja você mesmo se está aqui comigo qualquer coisa que lhe pertença, e, se estiver, leve-a de volta. (Gênesis 31:32a). O texto bíblico ainda completa dizendo “Jacó não sabia que Raquel os havia roubado”.
Não vamos nos iludir, nem estabelecer percentuais sem quaisquer fundamentos, mas muitos problemas poderiam ser evitados nos relacionamentos se o diálogo fosse mais bem utilizado. Não é tarefa simples e comumente é possível se passar e esquecer um ou outro assunto sobre o dia-a-dia, sobre o trabalho, planos, viagens, visitas familiares, afeição por livros, lugares... Enfim, numa vida a dois (desde o namoro) sempre se tem muito que falar, então aproveita, conversar faz bem, mesmo que as vezes saiam algumas rusgas. Será que há assuntos que definitivamente não posso conversar com minha esposa(o), noiva(o) ou namorada (a)? Será que no meu íntimo vou propositalmente omitir ou até mesmo mentir para a pessoa que digo amar?
Tem mania de esquecer? Anota! Coloca um lembrete no celular, faz alguma coisa, mas não deixa o assunto acumular ou se passar. Tem gente que é do time de "qualquer hora é hora" e fala de assuntos a qualquer momento e/ou em qualquer lugar. Sim, às vezes são necessárias medidas extremas, mas lembre-se, medidas extremas só em emergências (rs).
Na ocasião de Jacó e Raquel eu não sei bem como ele iria se livrar da palavra que deu de matar quem estivesse com os ídolos de Labão, mas certamente a situação foi causada pela falta de diálogo entre o casal. Isso é muito sério, podemos concluir que a vida ou a morte pode depender do nível de diálogo que temos com a nossa companheira(o).
E então, como podemos melhorar o nível de diálogo que temos nos nossos relacionamentos?
mp
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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